sexta-feira, 13 de abril de 2018

Eu vejo gente morta!

Eu vejo gente morta!

Sim. Eu vejo gente morta, ou pelo menos tento.

Paciência...

Essa semana durante a terapia comentei com a psicóloga que havia ligado para meu ex-namorado. Para saber como ele estava  e como havia sido uma prova de concurso. O questionamento levantado foi: Para quê procurar defunto.

Pois bem. Meus dois últimos relacionamentos não terminaram bem. Mas mesmo assim me preocupo com eles, quero que estejam bem e me importo quando tenho notícias que afetam suas vidas.

Pode parecer besteira para alguns, e para outros, isso pode ser considerado um atraso de vida. O clássico “não seguir à diante”.

Mas depois de estar um tempo com alguém, partilhando amor com essa pessoa, como posso simplesmente virar as costas e fazer de conta que ela não existe.

“Seria muito mais fácil terminar brigado, com raiva e odiando a pessoa”. Eu já pensei assim. Mas está não é minha natureza. Ainda amo cada um que passou pela minha vida. O amor não morre, se transforma. O amor romântico dá lugar ao amor fraternal.

Assim, como posso negar esse amor que ainda sinto e evitar falar, me preocupo e vibrar pelo melhor para eles? Por isso afirmo. Eu vejo gente morta! Se essa é a maneira que querem me ver, tudo bem.

Não estou questionando a postura da terapeuta. Ela fez seu trabalho me provocando o questionamento interno.

O que preciso aprender é a não sofrer por essas histórias que passaram. Devemos seguir a vida com leveza (grande desafio), vibrando amor (desafio moderado) e aceitando quem somos (desafio Super Sayajin).

Reafirmo: O amor não morre, muda de forma. O amor é simples, nós que complicamos.

Amo, amei e amarei de diferentes formas. E sigo na jornada para aprender a me amar e amar mais os outros.

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