quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Peruca, Maquiagem e um Bom Rock

   Há uns três anos atrás nunca tinha tido contato com o mundo do cinema "alternativo", mas quando fui apresentado, foi de cara com o incrível Hedwig and the Angry Inch!!! Antes de continuarem a ler, apertem o play do primeiro vídeo, leirura com música é sempre bom.

   Pra quem nunca ouviu falar, é um filme que conta a história de um garoto nascido na Alemanha, Hansei, que durante a sua infância enfrenta situações conflitantes como o abuso sexual por parte de seu pai, a dura vida numa Berlim dividida e principalmente o efusivo desejo e paixão pelas coisas de fora do seu mundo, por exemplo o Rock!!! Pronto, já temos muito pano para várias mangas... mas nada é tão simples quanto parece...
   Não é minha proposta aqui fazer resumos, então, simplificando... como única saída para seu dilema Hansei se vê numa mesa de cirurgia pra uma adequação de sexo... nasce assim HEDWIG!!!

   Vamos as minhas considerações, de o porquê me apaixonar por este filme. Foi a primeira vez vi um personagem tão vivo, tão real, com paixões, desejos, sonhos e insanidades tão latentes, sem contar a originalidades deste personagem. Ao assistir o filme você tem a impressão de estar assistindo a um musical, no entanto, não um musical chato como Cats (isso cabe a outra postagem). As musicas são pulsantes, reais e principalmente contagiantes; até hoje estou atrás da trilha sonora deste filme, mas confesso, não sei usar torrent (#fato).
   Hedwig, é um exemplo de como um mundo incompreensível e "rotulador" pode causar feridas, na maioria das vezes, irreversíveis a uma pessoa!!!
   Mas o filme não fica só neste conceito chato de "vamos entender a cabeça de uma Transexual, pra ver se ela é igual a todo mundo!!!"; Não!!! eles não focam isso, e sim a historia de sua luta para encontra aquilo que, para ela, veja bem, ELA, é o que complementa a sua vida, a sua outra metade ou "The origin of love"
   Como já disse antes, sou passional, e amo, me deleito e  "quase gozo" ao assistir Hedwig and the Angry Inch. Fico com a minha polegaga irada só de pensar que quem escreveu, dirigiu e atuou, dando vida a essa delicia de filme foi o Norte Americano John Cameron Mitchell. Como eu gostaria de conhecer este cara!!!
   Chega de rasgação de seda... este filme foi um exemplo de que um sonho pode sim se realizar, mas devemos pensar bem qual será o preço a pagar (fica a dica)!!! 
   Amem ou odeiem, mas não o ignorem... Quero ver conseguirem derrubar este muro!!!


   Bjbj e até a próxima

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sejamos Dirty

   Podem dizer o que quiserem, mas minha vida é baseada em paixões, como um bom ariano, por sinal!!! Desta forma, seguindo minhas paixões e falando em filme que de alguma forma tocou ou alterou minha vida... o primeiro que me vem a cabeça é: Dirty Dancing - Ritmo Quente (1987).


   Não pretendo traçar um estudo antropológico, nem uma crítica especializada, espero que leiam como  alguém de treze anos, pois foi assim que o assisti pela primeira vez, ou pelo menos acho, minha lembrança de data é meio vaga!
   Não sei se foi a mistura bem feita entre musica, dança e história de amor que fizeram com que me apaixonasse por este filme, só sei que todas as vezes que o posso assistir, eu o faço. Na época era um menino se descobrindo, aprisionado num mundo de conceitos que não entravam em sua cabeça direito; pois bem, basicamente este é o tema do filme.
   Nem adianta fazerem cara feia! Quem não sentiu um nó na garganta ao verem o casal principal dançando ao som de "The time of my life", quem não sentiu vondade de dançar ou ser daquela época ao ouvir a absurdante trilha sonora; quanto a ser a mocinha possuida pelo Patrick Swayze, não é tão atrativo, mas a imagem do homem rebelde, sim!!! Rssss
São muitas as lembranças, então vamos listar:
 
1- A força de empatia da personagem principal, a menina Baby tentando ser mulher, mas sem ser como as outras.

2- A fabulosa imagem de férias de verão que não existe por aqui.

3- A inegável quimica entre o casal principal, a jovem Frances Houseman, conhecida como Baby, (Jennifer Grey) e o dançarino Johnny Castle (Patrick Swayze).

4- As deliciosas coreografias que faziam querer ter vivido naquela época.

5- A trilha sonora realmente quente.

6- O fabuloso sonho de poder ser quem você realmente quer, ou espera, ser.

7- Pra que mais, sou só amor a este filme!!!


   Agora você me pergunta: Mas, mudou a sua vida? e eu respondo, Sim!!! Como diria o Nigel, personagem de "O diabo veste prada", era um raio de luz para um garoto perdido. Se não viram ainda, assistam; se já, vejam novamente, afirmo que vale o tempo em frente a tv.


O começo de uma H-estória

Como se começa mesmo a contar uma história? Há sim... Era uma vez num reino distante... não se assuntem não é disso que se trata. Rssss
Sabe quando vc assiste a um filme e tem a certeza que ele mudou algo em vc, seja positivo ou negativo? pois é esta é a proposta deste blog, não ser só mais um que fala sobre cinema/filme, mas sim, como o cinema/filme muda a minha vida, e possívelmente a sua!!! Seja bem vindo, e que comecem os jogos!!!